Théâtre La Licorne

França

Les Miniatures
de La Licorne Chère Famille!

Museu da Marioneta
7 e 8 de Maio às 22h


ENCENAÇÃO E CENOGRAFIA Claire Dancoisne
ACTOR-MANIPULADOR Thomas Dubois
OBJECTOS Alain Le Béon, Anne Legroux, Hervé Lesieur, Francis Obled e Patrick Smith
MÁSCARAS Hervé Lesieur
MÚSICA Pierre Vasseur
DESENHO DE LUZ Manu Robert
FIGURINOS Catherine Lefebvre assistida por Annette Six
FOTOGRAFIAS Laurent Pascal
TÉCNICA Teatro de objectos e marionetas
PÚBLICO-ALVO M/8
DURAÇÃO 40 minutos
IDIOMA Francês


Espectáculo para um actor, uma mesa, caixas de ferramentas e objectos miniaturizados para um encontro clandestino, efémeros momentos de circo... “Dois pequenos sapatos vermelhos e é a Mamã, a rainha das cavaleiras. Duas pequenas mãos de látex, retiradas de um frasco de pepino e eis a Avó que salta o círculo de fogo!”

Sozinho no seu atelier, no meio das suas chaves de bocas, o único sobrevivente de uma família de circassianos quer a partir deste momento acreditar nas potencialidades prodigiosas da sua caixa de ferramentas. Revolve a caixa e experimenta o que está no seu interior para daí saírem minúsculos objectos, como se fosse um chapéu de mágico, que utiliza para improvisar incríveis números de circo que transportam a memória da sua família.

Um poeta esfomeado por odores de palha, gordura e formol, cria impossíveis e fugazes momentos de circo numa pequena pista. Um demiurgo furioso vai dar vida a miniaturas épicas para imortalizar momentos invulgares, absurdos, cruéis ou insólitos... Uma pequena forma ou uma miniatura de La Licorne e todo o encanto do seu imaginário peculiar... singular e inesquecível!



Os pilares artísticos da companhia Théatre La Licorne, de Lille, são a encenadora Claire Danscoine e o cenógrafo Patrick Smith, criador de objectos e de máquinas. O seu projecto artístico propõe um teatro em que o objecto animado está no centro dos espectáculos, para os quais actores, artistas plásticos e músicos trabalham em conjunto para levar o mais longe possível o seu imaginário. A beleza das imagens e a magnitude da máscara são a sua forma de identificação desta linguagem teatral feita de carne, de papel, de ferro, de cores e de sons, e que atinge uma rara expressividade. O estilo único de La Licorne, pioneira em criações originais, onde o objecto é cúmplice do actor, inscreve-se simultaneamente numa via teatral contemporânea, percorrendo também os territórios das artes plásticas e da marioneta.

“Nesta economia de meios e de espaço, o espectador entra em apneia num mundo imenso, uma viagem no tempo, na memória do circo, na poesia das vidas. E é ela que ganha, a poesia, frágil como uma família de pássaros sobre um fio eléctrico...” - La Gazette Nord/Pas de Calais

“Le Théâtre de la Licorne faz o seu circo!!... Numa pista improvisada de 50 cm de diâmetro. Existem máscaras enigmáticas... e este mundo improvável, de bric-a-brac muito bem orquestrado... Por vezes grotesco, também divertido, às vezes monstruosamente engraçado... os números sucedem-se... E se o humor está presente neste mini espectáculo, a poesia tem também um lugar preponderante... bela representação!” - La Voix du Nord