Cie Mossoux-Bonté

Bélgica

Twin Houses

Teatro Maria Matos
16 de Maio às 22h
17 de Maio às 17h


AUTORIA E INTERPRETAÇÃO Nicole Mossoux
ENCENAÇÃO Nicole Mossoux e Patrick Bonté
CENOGRAFIA Johan Daenen
FIGURINOS Colette Huchard
MANEQUINS/MARIONETAS Jean-Pierre Finotto
MÚSICA Christian Genet
DIRECÇÃO DE CENA Mikha Wajnrych
DIRECÇÃO TÉCNICA Pierre Stoffyn
TÉCNICA Dança e marionetas
PÚBLICO-ALVO M/12
DURAÇÃO 60 minutos
IDIOMA Sem palavras
Em co-produção com Charleroi/Danses (Centre Chorégraphique de la Communauté Française Wallonie-Bruxelles), Atelier Sante-Anne e Brigittines


Imaginem que são invadidos por uma multitude de seres que actuam através de vocês sem pedirem a vossa opinião. Agarram partes dos vossos corpos, metem-se entre as vossas intenções e os vossos gestos, emitindo vozes contraditórias e discursos estranhos...

Twin Houses, um monólogo múltiplo, apresenta Nicole Mossoux e cinco marionetas, que confundem o público, ao ponto de não se saber quem é a marioneta e o manipulador, quem está vivo e quem está inanimado.

Um espectáculo que se tornou uma referência antológica no teatro visual e de marionetas contemporâneo, pela qualidade e beleza do seu movimento, referido nos manuais mais importantes, numa interessante junção entre dança e marionetas. Desde a sua estreia este espectáculo foi já apresentado em cinco continentes.

The Guardian referiu-se a Twin Houses como “uma peça muito surpreendente de teatro visual: misteriosa, sinistra, erótica, semelhante ao cruzamento entre o horror gótico de Edgar Allan Poe e... o surrealismo belga”. Le Soir denominou esta produção de “intensamente mágica”!

Nicole Mossoux e Patrick Bonté, após o seu encontro em 1985, já realizaram três filmes e vinte e dois espectáculos. Situados nas fronteiras da dança e do teatro, a sua pesquisa visa fundir estes dois campos numa só linguagem, explorando temáticas precisas e expressando-se através do movimento. Nos seus espectáculos, em que a presença do actor/bailarino é sempre fundamental, procuram criar uma atmosfera que toca o espectador, de forma a que este se sinta emocionalmente implicado, onde a sua individualidade seja guiada pela emoção.
Para além do “estilo” próprio e inegável da companhia, cada espectáculo, seja intimista ou envolvendo um grande elenco, aborda uma problemática particular. Cada criação, através de intenções teatrais, do gesto e pela combinação do que é estranho e familiar, procura explorar diversas matizes das áreas mais sombrias da sensibilidade humana, desejando encontrar um tom e uma linguagem que lhe sejam próprias. A visão criativa da companhia dirigida por um homem e por uma mulher demonstra alternadamente uma real complementaridade dos pólos masculino e feminino.
Os espectáculos de Nicole Mossoux et Patrick Bonté já foram apresentados em cerca de trinta países.