Clair de Lune Théatre

Bélgica

Le Cyclo Théâtre

Teatro Nacional D. Maria II Foyer
28 a 30 de Maio às 20h30 e 23h


ENCENAÇÃO Elise Dethier
MÚSICA Rossini
ACTOR-MANIPULADOR Paulo Ferreira
CENÁRIOS, MARIONETAS DE SOMBRAS E CONSTRUÇÕES Paulo Ferreira, Miguel Borges e Alfredo Boniquet
TÉCNICA Teatro de Sombras
PÚBLICO-ALVO Para todos
DURAÇÃO 5 minutos
IDIOMA Sem palavras
Várias sessões - lotação limitada a sete espectadores por sessão


Uma viagem surrealista de alguns minutos pela cenografia sumptuosa de um grande teatro...

A companhia do português Paulo Ferreira, Clair de Lune Théâtre, sediada na Bélgica, convida-nos de uma forma inesperada e original a vermos as suas histórias no Cyclo Théâtre, um teatro de sombras móvel, fácil de transportar, “teatro de bolso”... um mundo em pequena escala, à maneira de um teatro de papel, onde a miniatura rima com poesia.

Um castelet concebido para nele serem apresentadas pequenas histórias, sem palavras, para sete espectadores de cada vez, onde a música tem um papel fundamental, inspirador e narrativo. Histórias que funcionam como um sketch, sintéticas, que têm a duração de alguns minutos, belos e cheios de humor.

Venham passear num teatro de sombras sobre... rodas!

Programa
“La Boutique Fantasque” – Num grande teatro, um mágico lança-se numa viagem de transformações e acredita que tudo pode controlar, mas a sua assistente não acha muita graça ao seu ar pomposo e a partir daqui tudo pode acontecer...
"Faux Semblantes" – A história do Capuchinho Vermelho que dá mais do que uma volta na sua pequena cesta. Uma versão muito desconjuntada do célebre clássico.



Paulo Ferreira vive em Bruxelas há vários anos, onde estudou Banda Desenhada e técnica de Clown. A sua profunda admiração por Lotte Reiniger, a célebre realizadora alemã de cinema de animação com silhuetas, e a sua paixão por marionetas estão na origem do seu desejo de fazer teatro de sombras. Encorajado pelos resultados das suas primeiras experiências nos espectáculos “La Vie de Guesar de Ling” (França, 1984) e “Le Rossignol et l’Empereur” (Bélgica, 1987), concretiza o seu sonho e cria a companhia Clair de Lune Théâtre em 1990, com a colaboração de Paula Santos, Alfredo Boniquet e Jesus Alvarez. Juntos criam os espectáculos "Danses", "Le Cirque est arrivé" e "Dride et le Joyau Magique". Actualmente Paulo Ferreira trabalha com Elise Dethier, jovem cenógrafa e encenadora que se juntou à companhia em 2007. Juntos montaram "Le Cyclo Théâtre". Um novo espectáculo está neste momento em criação. Desde a sua criação que Clair de Lune privilegia o teatro de sombras sem palavras, acessível a todos os públicos, onde a música desempenha um papel importante. Poesia e humor burlesco são os seus guias, sempre com um olhar crítico sobre as questões que atravessam a nossa época.

"Uma jóia do teatro de sombras. Paulo Ferreira, como mestre-de-cerimónias vestido a rigor, instala o seu pequeno mundo com elegância e astúcia... Uma viagem musical cheia de humor num teatro quase verdadeiro e realista, com espectadores, orquestra, cenografia e música de Rossini para agradar aos nossos ouvidos. Não diremos mais... o Cyclo-Théâtre oferece uma alegre viagem pela nostalgia e faz mais ainda ao revelar esta arte um pouco esquecida...” - Muriel Hublet, Le Plaisir d’offrir


"Sete espectadores de cada vez, num teatro de bolso modelado e dourado como um antigo teatro: um momento com sombras surpreendentes...” - Francoise Lison, Le Courrier de l’Escaut