Tof Théâtre

Bélgica

Por cima da Duna

Centro Cultural de Belém
Sala de Ensaio

26 a 29 de Maio às 11h

30 de Maio às 11h30
31 de Maio às 11h30

CONCEPÇÃO, ESCRITA, ENCENAÇÃO E MARIONETAS Alain Moreau
ACTORES-MANIPULADORES Julie Antoine, François Ebouelé e Toztli Godines de Dios
CENÁRIO Alaine Moreau com a ajuda dos actores-manipuladores
COMPOSIÇÃO MUSICAL Max Vandervorst
CRIAÇÃO DE LUZ E RÉGIE Dimitri Joukovsky
ASSISTENTE DE CENOGRAFIA Céline Robaszynski ajudada por Fredo Lubansu
CONSTRUÇÕES VÁRIAS Michel Van Brussel e Simon Janne
AJUDA À CRIAÇÃO Karine Birgé, Emilie Plazolles e Daniel Van Hassel
TÉCNICA Marionetas de mesa – manipulação à vista
PÚBLICO-ALVO Dos 3 aos 5 anos
DURAÇÃO 60 minutos
IDIOMA Sem palavras


Espectáculo sem palavras para três actores-manipuladores, dois encenadores e uma centena de espectadores.


“Num quadro, a história de René que é perseguido por um canário...
No preciso momento em que escrevo estas linhas, a criação do espectáculo está em curso. O sonho é o meu fio condutor. Existe uma banheira, areia, o mar e muitas outras coisas... e marionetas. Os muito pequenos e os muito grandes misturam-se alegremente. Vejo este espectáculo de uma forma intimista.
A doce loucura, a ternura e o surrealismo terão certamente o seu lugar...” - Alain Moreau.

A companhia belga Tof Théâtre nasceu a 25 de Fevereiro de 1987 por iniciativa de Alain Moreau, na ocasião da criação do espectáculo “Le Tour du Bloc”. Concebido inicialmente para adultos, será também apresentada uma versão para o público jovem. Foi representado mais de 500 vezes pelo mundo inteiro. Adepto do “realismo reduzido”, Tof perverte as técnicas tradicionais de manipulação e oferece o marionetista ao olhar do espectador, utilizando manipulação à vista. A marioneta está sempre no centro dos seus espectáculos, as suas dimensões podem variar entre os 5 centímetros e os 5 metros, dirigindo-se a adultos, crianças e muitas vezes a ambos, reunidos num prazer partilhado. A companhia saiu da obscuridade das salas de espectáculos e apresentou-se na rua com “Bistouri”, “Les Bénévoles” e “Fritkot”, viajando pelo mundo inteiro, tendo recebido numerosos prémios em diversos festivais.

O trabalho do grupo é reconhecido pela sua mestria técnica e pela qualidade da sua cenografia. Nos espectáculos utilizam uma linguagem imaginária baseada em sons, efeitos sonoros e onomatopeias. Esta linguagem universal, simples e compreensível de todos, permite à companhia apresentar os seus espectáculos para todos os públicos. Apaixonados pelas pequenas histórias da vida diária, relatam a epopeia da banalidade, onde o quotidiano é docemente ridicularizado. Frequentemente sem palavras, salpicados de humor e de emoções, os Tof Théâtre emprestam-nos a sua lupa carinhosa e crítica para vermos os nossos pequenos dramas em detalhe.